Três profecias específicas, registradas há milhares de anos, prenunciam nossa incrível era de avançada tecnologia!
O avanço acelerado da tecnologia está transformando a civilização da maneira que ninguém esperava — maneiras empolgantes e assustadoras, que estamos apenas começando a entender. A tecnologia parece estar prestes a recriar seres humanos de uma nova forma — algo alterado, biônico, computadorizado, robótico e sobre-humano.
A “teia” da Internet surgiu e cobriu quase todos os elementos da civilização. Os celulares inteligentes, os relógios inteligentes e as casas inteligentes estão aumentando neste “mundo inteligente”.
Pensar na tecnologia moderna — considerando a esperança e o medo, os prós e os contras, as alegrias e as preocupações — levou alguns a perguntar se nossa era digital sem precedentes se encontra na profecia bíblica. É o que estamos vendo hoje pode ter sido predito, de alguma forma, nas páginas de um livro escrito há muitos séculos?
Talvez alguns leitores se lembrem da mensagem entregue ao profeta Daniel, há mais de vinte e cinco séculos. Daniel 12:4 diz que no tempo do fim “muitos correrão de uma parte para outra, e o conhecimento se multiplicará” (ACF). Somente na história recente estamos vendo uma época em que milhões de pessoas voam rapidamente por todo o mundo, chegando a seus destinos em poucas horas, algo que nos séculos anteriores levava meses ou até anos.
E quanto ao avanço do conhecimento, um artigo no site do Digital Journal observou essa tendência impressionante: “Até o ano de 1900, o conhecimento humano quase dobrou a cada século. Entretanto, em 1950, o conhecimento humano começou a dobrar a cada 25 anos. Em 2000, o conhecimento humano estava dobrando a cada ano. Agora, nosso conhecimento está dobrando quase diariamente” (“O Conhecimento Dobra Quase Diariamente e a Tendência É Aumentar Ainda Mais”, Tim Sandle, 23 de novembro de 2018, grifo nosso).
Certamente, isso nos fez prestar atenção à rapidez com que nosso mundo está mudando — e as profecias bíblicas, antes intrigantes, agora podem ser cumpridas. Vejamos como três versículos bíblicos específicos prenunciam a atual era da Internet, do smartphone e do Big Data interconectado e como a profecia está sendo ou pode ser cumprida.
Mateus 24:14: O evangelho alcançando todas as nações
Em Mateus 24, os discípulos de Jesus Cristo perguntaram-Lhe o que sinalizaria Seu retorno. Aqui está algo que Ele disse que aconteceria: “E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim” (versículo 14, ACF).
Quando Jesus entregou essa profecia em um mundo muito diferente. A comunicação era limitada. As mensagens eram levadas a pé, de navio ou a cavalo. Levava tempo, às vezes muitíssimo tempo, para espalhar a palavra.
Hoje em dia, não mais.
Aquilo que começou com uma prensa móvel, em 1439, consequentemente evoluiu para a Internet e os smartphones — acesso instantâneo a qualquer coisa e a qualquer momento! Hoje, aproximadamente 2,7 bilhões de pessoas em todo o mundo possuem um telefone celular inteligente, que põe um imenso conhecimento coletivo da humanidade ao alcance de todos a qualquer tempo.
As palavras de Cristo, em Mateus 24:14, nunca fizeram tanto sentido como nesta época. A Internet no bolso de todo mundo significa que agora existe o potencial — como nunca antes — para que o verdadeiro evangelho do Reino vindouro seja pregado, verdadeiramente, a “todas as nações”. A revista A Boa Nova, impressa e digital, chega praticamente a todo o mundo, com exceção algumas poucas nações ao redor do globo.
O cenário está preparado para que Deus alcance grande número de pessoas com o verdadeiro evangelho. E o contexto desta profecia é justo antes da segunda vinda de Cristo.
Apocalipse 11:9: As notícias mundiais em tempo real
O segundo versículo da profecia da tecnologia está num livro muito discutido, mas pouco compreendido: Apocalipse.
Entre suas muitas profecias, a que se encontra no capítulo 11 envolve dois servos de Deus chamados de “duas testemunhas”. Aqui descobrimos uma pista que aponta para a tecnologia avançada de hoje.
Aqui está o cenário das duas testemunhas: O fim dos tempos começou para a humanidade, que se rebelou contra Deus. O dia do Senhor — o tempo da ira de Deus — está em andamento. Deus dá às duas testemunhas poder para pregar em Seu nome por 1.260 dias. Elas fazem milagres, agem fora de Jerusalém e não podem ser feridas (versículos 3-6).
Mas depois que terminam seu trabalho, Deus permite que sejam mortas (versículos 7-8).
Em seguida, acontece algo curioso, que as gerações anteriores nunca poderiam explicar: “E jazerão os seus corpos mortos na praça da grande cidade [Jerusalém]… E homens de vários povos, e tribos, e línguas, e nações [todos os países!] verão seus corpos mortos por três dias e meio… E os que habitam na terra [novamente todas as nações!] e se alegrarão, e mandarão presentes uns aos outros; porquanto estes dois profetas tinham atormentado os que habitam sobre a terra” (versículos 8-10, ACF). As duas testemunhas são ressuscitadas dentre os mortos.
Como pessoas de todo o mundo verão os corpos das duas testemunhas em Jerusalém? Isso era impossível em qualquer outra época! As gerações anteriores só podiam imaginar e coçar a cabeça acerca disso. Claro que Deus poderia usar algum tipo de telão sobrenatural no céu para transmitir o evento a todos os povos. Mas não há evidência disso no relato de Apocalipse.
O que esta passagem descreve se encaixa apenas às condições posteriores ao surgimento da era do smartphone tecnologicamente conectado. É fácil imaginar as massas, descritas em Apocalipse, verificando incessantemente os sites de notícias ou as mídias sociais em busca de atualizações sobre os eventos sobre essas duas testemunhas e pensar em todos sintonizados vendo a morte desses servos de Deus ser transmitida ao vivo por sites de notícias.
Então, em Apocalipse 11: 9, vemos a predição dos avanços tecnológicos atuais!
Apocalipse 13:15-17: Um sistema de controle global e sem precedentes
Agora fica assustador.
Muitas passagens mostram o surgimento, nos últimos dias, de uma superpotência dominante na Europa, chamada “a Besta”. A Palavra de Deus mostra que ela exercerá um controle sem precedentes sobre as pessoas — como o vasto Império Romano, porém maior e mais moderno, e com a religião desempenhando um papel importante. (Para saber mais sobre esse sistema da Besta vindoura, leia nosso guia de estudo gratuito O Livro de Apocalipse Revelado).
Apocalipse 13:15-17 mostra como o líder religioso dessa superpotência do tempo do fim respeitará o aspecto civil desse poder, punindo e matando aqueles que se recusarem a adorar a Besta: “E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta. E [o falso líder religioso] faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na mão direita ou na testa, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal…”.
Observe como aqueles que se recusam a fazer parte desse sistema satânico são impedidos de comprar ou vender — sua capacidade financeira é bloqueada. Então, comece a pensar nisso, pois está chegando o tempo em que nossa sociedade ficará sem dinheiro. De forma cada vez mais acelerada, toda transação financeira está se tornando digital. E não será tecnicamente difícil para as pessoas deixarem de poder comprar e vender se não se alinharem com o poder da Besta.
Enquanto os outros versículos sugerem que essa marca, provavelmente, seja figurativa, representando a participação num sistema falso de adoração — seguindo a sociedade ao adotar práticas do paganismo e rejeitar os verdadeiros sinais de adoração cristã que identificam o povo de Deus — e não é absurdo concluir que a tecnologia avançada responderá por grande parte do poder da Besta.
A tecnologia pode não ser a verdadeira marca da Besta, mas é quase certeza que será usada para impor essa marca.
Não haverá onde se esconder
Hoje em dia já vemos os governos e empresas usarem a tecnologia de maneira assustadora para milhões de pessoas. Um artigo recente no canal de mídia Vice — intitulado “Paguei Trezentos Dólares a um Caçador de Recompensas e Ele Localizou Nosso Telefone” — começa assim: “A T-Mobile, a Sprint e a AT&T estão vendendo acesso aos dados de localização de seus clientes, e esses dados acabam nas mãos de caçadores de recompensas e de outros indivíduos que não têm autorização para obtê-los, permitindo assim que rastreiem a maioria dos telefones no país” (Joseph Cox, 8 de janeiro de 2019).
Outro alarme soou quando os professores Woodrow Hartzog e Evan Selinger revelaram como a tecnologia está roubando nossa privacidade: “A tecnologia está tornando impossível se esconder das pessoas…A tecnologia de reconhecimento facial representa um perigo para a sociedade…Se seu uso continuar crescendo e não houver regulamentação adequada, podemos perder a capacidade de sair em público sem sermos reconhecidos pela polícia, nossos vizinhos e empresas” (“Você Não Pode Mais Se Esconder Na Multidão”, The New York Times, 17 de abril de 2019).
Os professores também mostraram como isso afetará a vida religiosa das pessoas: “Você pode ter pensado que poderia deixar de ir à igreja sem ninguém perceber, mas as igrejas estão adquirindo sistemas de reconhecimento facial para garantir que sua ausência seja devidamente anotada. E isso não vai parar por aí”.
Logo todos os aspectos de nossas vidas, inclusive nossas escolhas religiosas, poderiam ser usados contra nós.
Nem sempre um poder é usado para o bem comum
O editor do Wall Street Journal, Gerard Baker, abriu as cortinas sobre os “benefícios” da tecnologia num artigo, em abril de 2019, intitulado “Afinal, A Tecnologia Não É Um Poder Libertador”.
“Em mãos de forças competentes e exploradoras, como, por exemplo, a República Popular da China ou o Facebook, a longa marcha rumo à escravidão tecnológica continua em ritmo acelerado. Com todos os seus benefícios, a inteligência artificial, do tipo que impulsiona o software de reconhecimento facial e um milhão de outras habilidades, está provando ser um instrumento extraordinariamente útil para promover a repressão…os governos estão usando a Inteligência Artificial e outras tecnologias de inúmeras maneiras para silenciar a dissidência, enfraquecer os oponentes e promover suas próprias ideologias…
“Até mesmo durante a Primavera Árabe, a tecnologia demonstrou que poderia ser uma faca de dois gumes, com governos autocratas usando tecnologias emergentes para rastrear e caçar agitadores. E agora, em menos de uma década, os avanços se aceleraram. A China lidera a caminhada, mas os governos de tendência autoritária estão adquirindo e adaptando avidamente ferramentas semelhantes… As possibilidades são assustadoras”.
E, sem dúvida, são! Novamente, as profecias bíblicas predizem a ascensão de um poderoso governo autoritário — com um tamanho, escopo e nível de controle que a humanidade nunca viu. E a tecnologia avançada certamente será uma das melhores ferramentas da Besta — uma de suas armas mais eficazes!
Um sistema de controle massivo
O sistema de crédito social da China é de longe a aplicação mais séria da tecnologia no mundo real atualmente.
O jornal The Guardian descreve da seguinte maneira: “O sistema de crédito social da China [é] um sistema Big Data para monitorar e moldar os negócios e os comportamentos dos cidadãos…O sistema, que foi comparado a uma ferramenta orwelliana de vigilância em massa, é um trabalho ambicioso em andamento: uma série de Big Data e processos habilitados para IA [inteligência artificial], que efetivamente concedem aos indivíduos uma pontuação de crédito social com base em seu comportamento social, político e econômico. Pessoas com baixa pontuação podem ser proibidas de acessar serviços ou incluídas na lista negra do sistema, incluindo voos e viagens de trem; enquanto aqueles com altas pontuações podem obter privilégios. O governo chinês pretende que todos os 1,35 bilhão de cidadãos estejam sujeitos ao sistema em 2020” (“Sistema de Crédito Social da China Pode Interferir na Soberania de Outras Nações”, Kelsey Munro, 27 de junho de 2018).
Pense nisso! Um sistema governamental que monitora mais de um bilhão de pessoas, rastreia todos os aspectos de suas vidas e, em seguida, classifica as pessoas com uma pontuação e aplica punições e multas se não agirem de acordo com o que o governo decide como certo e errado!
E isso não é meramente hipotético! O sistema já teve consequências no mundo real: “Alguns viajantes foram impedidos de comprar passagens aéreas 17,5 milhões de vezes no ano passado por crimes de “crédito social”, incluindo impostos e multas não pagos…Outros foram proibidos 5,5 milhões de vezes de comprar passagens de trem, de acordo com o Centro Nacional de Informações Sobre Crédito Público” (“China Impede Milhões de Pessoas de Viajarem Por Delitos de ‘Crédito Social’”, Joe McDonald, 22 de fevereiro de 2019).
Pense em Apocalipse 13 e como tudo isso pode ser usado para influenciar e controlar as práticas religiosas das pessoas e todos os aspectos de suas vidas. A base está sendo lançada.
Uma perseguição religiosa alimentada pela tecnologia
O Washington Post deu mais detalhes sobre como a China está usando essa tecnologia para controlar as pessoas, conforme apresentado em um relatório do Human Rights Watch: “As autoridades chinesas, na província ocidental de Xinjiang, estão construindo um banco de dados abrangente que rastreia os movimentos, o uso de aplicativos móveis e até o consumo de eletricidade e gasolina de pessoas nessa região predominantemente muçulmana… [Esses] controles de Pequim… fazem parte das medidas repressivas em Xinjiang, que incluem a detenção de um milhão de cidadãos muçulmanos em campos de internação e uso de equipamentos de vigilância de longo alcance…
“Recentemente, depois de negar por um ano a existência desses centros de detenção, as autoridades chinesas argumentaram que a rede de campos de internação de Xinjiang foi construída para educar e desradicalizar uma população muçulmana que se tornou cada vez mais influenciada pela ideologia islâmica extremista.
“Grupos de direitos internacionais e países ocidentais dizem…que essa [é] uma abordagem de aplicação da lei que pune o comportamento aparentemente lícito ou padrões de práticas religiosas” (“Sistema de Policiamento: Banco de Dados Chinês Rastreia Aplicativos, Localização de Veículos e Até Uso de Eletricidade na Região Muçulmana”, Gerry Shih, 2 de maio de 2019).
Segundo a pesquisadora Maya Wang, autora do relatório da Human Rights Watch, a liberdade de todos está sob ataque. “Isso não é apenas sobre Xinjiang ou mesmo sobre a China — diz respeito ao mundo todo e se nós, seres humanos, podemos continuar tendo liberdade em um mundo de dispositivos conectados. Esse alerta não é apenas para a China, mas para todos nós”, disse Wang.
Um artigo no The New York Post relata assustadoramente: “Uma das maneiras pelas quais as pessoas podem melhorar sua própria pontuação de crédito social é delatando supostos delitos de outras pessoas. Os indivíduos podem ganhar pontos, por exemplo, por denunciar aqueles que violam as novas restrições de práticas religiosas, como cristãos que se encontram ilegalmente para orar em casas particulares…É claro que, à medida que o estado avança cada vez mais em direção à sua meta de monitorar todas as atividades de seus cidadãos, 24 horas por dia e sete dias por semana, a própria sociedade se torna uma prisão virtual” (“Novo Sistema de Crédito Social da China É Um Pesadelo Distópico”, Steven Mosher, 18 de maio de 2019).
Tudo isso é chocante, seriíssimo e até difícil de acreditar. Mas essas tendências só vão piorar!
Nosso preocupante futuro
Essa poderosa tecnologia já está nas mãos de pessoas importantes em grandes empresas e governos. Muitos estão lançando mão dela e isso poderia ser usado tanto para o bem quanto para o mal, de modo que uma espada digital de Dâmocles paira sobre a cabeça de bilhões de pessoas.
Muitas pessoas preocupadas estão pedindo a intervenção de órgãos reguladores do governo. Mas o que acontece quando os próprios governos são os piores criminosos?
Ninguém sabe exatamente como tudo isso acontecerá ou como essas grandes profecias serão especificamente cumpridas. Mas, no cenário de hoje, sobre como a tecnologia está sendo usada para controlar e prejudicar as pessoas, nós podemos ver um esboço do rastro de energia da Besta, que retira das pessoas o direito de realizar negócios e comércio, e elimina os inconformados.
A certeza é que a situação está ficando cada vez mais assustadora para o cidadão comum em qualquer governo, e a tecnologia não trará a utopia aguardada pelo homem. A tecnologia continuará sendo usada para uma mescla de bem e de mal, porque a natureza do homem em parte é boa e em parte é má.
Você pode entender!
Há muito tempo, o Deus Criador — o Projetista e Arquiteto Mestre de nosso mundo físico — sabia que esse dia chegaria. Ele sabia que os seres humanos, deixados à própria sorte e com tempo suficiente e mentes capazes de criar e trabalhar juntos em estreita cooperação, um dia ficariam admirados e surpresos com suas invenções.
Como vimos em três profecias específicas, Deus predisse os tipos de tecnologia avançada que estamos vendo hoje. E, além do que vimos aqui, você pode saber ainda mais sobre o que Ele disse que aconteceria em nossa época!
Os servos de Deus entendem a conjuntura geral do plano de Deus. O profeta Amós foi inspirado a registrar: “Certamente, o SENHOR Deus não fará coisa alguma, sem primeiro revelar o Seu segredo aos Seus servos, os profetas” (Amós 3:7, ARA). Esse “segredo” foi revelado aos profetas e aos apóstolos de Deus e agora está sendo transmitido a nós através da Bíblia!
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